Relações socias e serviço social no brasil
Marilda Iamamoto – Relações Sociais e Serviço Social no Brasil.
Iamamoto, Marilda Vilela.
Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: Esboço de uma interpretação histórico-metodológico/
Marilda Vilela Iamamoto, Raul de Carvalho – São Paulo: Cortez, 2008 – 22.ed
Parte II Capítulo II
Protoformas do Serviço Social
1.Grupos Pioneiros e as Primeiras Escolas de Serviço Social
“As obras caridosas mantidas pelo clero ( e leigos ) possuem uma longa tradição, remontando aos primórdios do período colonial. A parca e precária infra-estrutura hospitalar e assistencial existente até fase bastante avançada do Império se deve quase exclusivamente à ação das ordens religiosas européias que se implantam e disseminam pelo país”. (pág.165)
“A Tentativa de intervenção na organização e controle do proletariado também não é recente”.(pág.165)
“ A participação do clero no controle direto do operariado industrial remonta, por sua vez, ao surgimento das primeiras grandes unidades industriais, em fins do século passado. É viva a presença de religiosos no próprio interior dessas unidades, que muitas vezes possuíam capelas próprias, onde diariamente os trabalhadores eram obrigados a assistir à missa e a outras liturgias. Nas Vilas Operárias sua presença é constante. No plano sindical, com apoio patronal, desenvolvem iniciativas assistenciais ( mútuas etc. ) e organizacionais visando contrapor-se ao sindicalismo autônomo de inspiração anarco-sindicalista”. (pág.165)
“No entanto, oque se poderia considerar como protoformas do Serviço Social, como hoje é entendido, tem sua base nas obras e instituições que começam a “brotar” após o fim da Primeira Guerra Mundial.”(pág.166)
“Caracteriza esse momento, no plano externo, o surgimento da primeira nação socialista e a efervescência do movimento popular operário em toda a Europa. O Tratado de Versailles procura estatuir internacionalmente uma nova política social mais compreensiva relativamente à classe