RELAÇÃO ENTRE TRABALHO/DOENÇA E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

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RELAÇÃO ENTRE TRABALHO/DOENÇA E A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

A sociedade contemporânea, particularmente nas últimas duas décadas, presenciou fortes transformações. O neoliberalismo e a reestruturação produtiva da era da acumulação flexível, dotadas de forte caráter destrutivo, têm acarretado, entre tantos aspectos, um monumental desemprego, uma enorme precarização do trabalho e uma degradação crescente, na relação metabólica entre homem e natureza, conduzida pela lógica societal voltada prioritariamente para a produção de mercadorias, que destrói o meio ambiente em escala globalizada.
Curiosamente, entretanto, tem sido frequentes as representações destas formas de (des)sociabilização, que se expressam como se a humanidade tivesse atingido seu ponto alto, o seu télos. Muitas são as formas de fetichização: desde o culto da sociedade democrática, que teria finalmente realizado a utopia do preenchimento, até a crença na desmercantilização da vita societal, no fim das ideologias. A grande chave da questão era a rentabilidade ao extremo. O investimento em tecnologias e a redução da força de trabalho humano visando à redução dos custos de produção originaram uma nova forma de acumulação chamada de acumulação flexível.
Entretanto, no cenário atual o neoliberalismo e a reestruturação produtiva da era da acumulação flexível se tornaram dois fatores munidos de fortes características demolidoras, no sentido de promover um monumental desemprego, uma grave precarização do trabalho e uma degradação crescente na relação metabólica homem e natureza, pois visa prioritariamente o aumento da produção sem importa-se com os efeitos destes meios lucrativos ao ecossistema. O capitalismo evolui, e para alcançar seu objetivo, o capital, transgride qualquer barreira, seja ela ambiental ou até mesmo humana.
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