Relatório espelhos esféricos

FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA
Laboratório de Física Experimental II - Experiência 12
Turma 3005

Resumo: Este relatório irá apresentar um estudo teórico sobre espelhos esféricos, apresentando seus elementos gráficos, classificação das imagens e representação gráfica da formação das imagens através da utilização dos conceitos dos raios notáveis que também são definidos neste. Além de descrever um experimento para cálculo da distância focal de um espelho côncavo. Concluímos este com a análise dos dados e interpretação dos resultados.

I. INTRODUÇÃO

É conveniente, em Óptica Geométrica, estudar as propagações luminosas em termos de raios de luz. Os raios são representados por linhas retas na direção em que a luz se propaga. Um objeto luminoso extenso pode ser considerado como um conjunto de pontos separados. Cada ponto do objeto emitirá raios luminosos em todas as direções e em linha reta.
Quando um raio luminoso é refletido em uma superfície polida, o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, considerados em relação à normal. Se a superfície refletora for plana, o espelho é denominado plano. Se a superfície refletora for esférica, o espelho é denominado côncavo quando a parte espelhada está na face interna da curvatura; se na face externa, o espelho é denominado convexo, conforme figura 1.

Figure 1 - Espelhos esféricos
Para se obter imagens nítidas em espelhos esféricos, Gauss observou que: os raios de luz deveriam incidir paralelos ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximos dele. Assim, para se ter nitidez na imagem, o ângulo de abertura do espelho tem que ser inferior a 10 graus. Se essas condições forem obedecidas, esses espelhos são chamados de espelhos esféricos de Gauss.
Quando raios de luz paralelos entre si incidem em um espelho côncavo, eles são convergidos para um mesmo ponto em frente ao espelho, chamado foco do espelho. Esse fato já encontrava aplicação no séc. III a.C.. Alguns historiadores contam que, um