Relatório Documentário Tropicália

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

RELATÓRIO DOCUMENTÁRIO “TROPICÁLIA”
De Marcelo Machado

São Paulo, 09 de outubro de 2012.

Tropicália

O documentário “Tropicália” narra o início, auge e declínio do movimento Tropicalista no Brasil, mostrando as razões e motivos que impulsionaram jovens da década de 60 a revolucionar e mudar o pensamento de toda uma geração.
O movimento teve início em 1967, principalmente na música. Representados inicialmente por Caetano Veloso e Gilberto Gil, foi ganhando adeptos ao longo do tempo, entre eles: Os Mutantes, Nara Leão e Tom Zé.
O movimento também foi representado no teatro, por exemplo, nas peças de José
Celso Martinez Corrêa; artes plásticas, especialmente pelo artista Helio Oiticica; e cinema, com Gláuber Rocha.
O nome do movimento veio da união de uma obra de Helio Oiticica com uma música de Caetano Veloso. Caetano havia composto uma música que retratava todo o sentimento revolucionário da época, e ao mesmo tempo Helio havia iniciado uma exposição que se chamava Tropicália, uma obra dinâmica que expressava o mesmo sentimento composto nas letras do cantor. Pela indicação de um amigo a música de
Caetano também foi chamada Tropicália, e conseqüentemente no futuro, todo o movimento se denominou Tropicalismo.

Imagem da obra de Helio Oiticica: Tropicália

“O monumento não tem porta
A entrada é uma rua antiga
Estreita e torta

E no joelho uma criança
Sorridente, feia e morta
Estende a mão”
Trecho da música Tropicália de Caetano Veloso.

O Tropicalismo não era apenas um movimento artístico, era também uma manifestação política. Toda a rebeldia de uma geração oprimida pela ditadura estava presente na arte daquele tempo. Inicialmente houve uma rejeição da juventude diante dos ritmos agressivos e revolucionários. A maioria alegava que o estilo era muito americanizado e não continha a identidade do país. No entanto, em 1968, com o decreto do Ato Institucional número %, no qual o Congresso