Relatório da aplicação do teste iaclide

Resumo O presente estudo visa a aplicação, a um sujeito da população portuguesa, de um instrumento de avaliação clínica de depressão (IACLIDE) para avaliar a depressão. Após uma breve exposição sobre o que é a depressão, é feita uma descrição do teste utilizado e das condições de aplicação, assim como dos resultados obtidos de acordo com os dados normativos fornecidos por outro estudo.

Introdução teórica
A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em consequência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Afecta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
A Depressão, portanto é uma doença afectiva ou do humor, não sendo apenas sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podendo simplesmente melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos, podendo resultar numa inibição global da pessoa, afectando a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física.
Durante muitos anos afirmou-se que tanto as crianças como os adolescentes, não eram afectados pela depressão, uma vez que esta era, exclusivamente, uma resposta emocional à problemática existencial, a qual não era partilhada por estes grupos etários. Actualmente, sabemos que as crianças/adolescentes são tão susceptíveis à depressão como os adultos. A depressão pode intervir de maneira significativa na vida