Relatorio mensal

946 palavras 4 páginas
1. INTRODUÇÃO 1.1 Teorias de ácido e base

O comportamento ácido-base é conhecido de longa data. Os termos ‘ácido’ e ‘sal’ datam da Antiguidade, ‘álcali’, da Idade Média e ‘base’ do século XVIII. Boyle, no século XVII, estudou os indicadores, inclusive o corante vermelho do pau-brasil. Os indicadores começaram a ser utilizados em titulações no século XVIII.

As teorias ácido-base, ou seja, as teorias que procuram explicar comportamento dessas substâncias baseando-se em algum princípio mais geral, são também bastante antigas, porém vamos considerar apenas as do século X. As principais, cronologicamente em relação a seu surgimento, são as teorias de Arrhenius (1887), dos sistemas solventes (1905), protônica (1923), eletrônica (1923), de Lux (1939), de Usanovich (1939) e ionotrópica (1954), sem esquecer as críticas de Werner (1895 a 1911). Vejamos um pouco de cada uma delas.

1.1.1Teoria de Arrhenius

Apresentada em 1887 pelo químico sueco Svante Arrhenius, como parte de sua teoria da dissociação eletrolítica. Segundo essa teoria, ácido é toda substância que em água produz íons H+ e base é aquela que produz OH – (CHAGAS, 1999). A neutralização seria a reação entre essas duas espécies iônicas, produzindo água:

(aq) = H2O

No período de 1895 a 1911, Alfred Werner, o fundador da química de coordenação, teceu uma série de críticas às teorias ácido-base (Arrhenius e as teorias do século XIX ainda em uso), chamando a atenção para a semelhança funcional da neutralização com outras reações:

BF3 + KF = KBF4

PtCl4 + 2KCl = K2PtCl6

CO2 + Na2O = Na2CO3 Werner reinterpretou o processo de neutralização não como uma simples reação de adição, mas como uma reação de transferência, levando à formação de espécies coordenadas, de modo que as reações acima poderiam ser equacionadas como:

1.1.2 Teoria dos sistemas solventes Começou a ser desenvolvida em 1905 por E.C. Franklin, principalmente para a amônia (NH3) líquida, e depois por vários outros pesquisadores, por

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