Relat Rio Marie

Resenha do filme “Princesa Marie Bonaparte”
Princesa Marie Bonaparte no início do filme se vê angustiada com a realização de uma cirurgia, que a submete a sentimentos e angustia de sua juventude e a certeza da morte breve. Marie largou sua cidade, esposo e filhos para procurar Freud para realizar análises. De início já depositava toda sua confiança no trabalho dele, propondo até duas sessões de análise por dia e usando de seu poder e sensualidade para conseguir o carinho de Freud.
Marie Bonaparte perdeu sua mãe logo após seu nascimento sendo cuidada em grande parte pela avó e por terceiros, extremamente vigiada e se sentia como prisioneira. Seu pai foi um homem distante e cruel porém a quem Marie adorava e desejava ser. Freud acreditou que Marie transferia a ele o papel de seu pai, se convertendo assim em seu objeto de amor. Marie cria dependência de seu analista.
Freud aceitou realizar as sessões de analise duas vezes por semana, com a justificativa de haver a possibilidade dele encontrar com ela resposta de “o que querem as mulheres”. Marie relatou sobre os homens que passaram por sua vida somente interessados em sua fortuna.
Depois de algum tempo de análise e avaliar materiais da infância da princesa Freud supõe que a origem das neuroses de Marie estaria em ter visualizado relações sexuais em sua infância. A princesa não quis assumir a origem e logo retornou a sua cidade e investigou as suposições de Freud, constatando a possibilidade ter acontecido. Marie volta para as análises e fala sobre o relacionamento com os filhos e sua falta de instinto para ser mãe.
Marie começa a traduzir os livros de Freud para francês e logo decide estudar e se tornar psicanalista. Compra cartas pessoais de Freud e as retêm para evitar sua destruição.
Durante uma sessão Marie declara claramente amar a Freud e estar com seu marido apenas por costume neurótico, além de Freud ser um substituto de seu pai e ele igual declara que ela trouxe alegria de volta a sua vida. Em um outro