Relatório laboratorial sobre redes de difração

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÒRIO DE FÍSICA MODERNA

REDE DE DIFRAÇÃO

JOHNES RONALDO SILVA SANTOS
0618240
Prof. Welberth S. Ferreira

ENTREGUE EM: 11/04/2011
1 – INTRODUÇÃO
É muito importante sabermos como se forma e como funciona uma rede de difração visto que é um assunto físico que está presente no nosso cotidiano tendo como objetivo nesse experimento obter o valor da distância entre as ranhuras do cd.
2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Uma rede de difração é um dispositivo que têm múltiplas fendas ou ranhuras paralelas, eqüidistantes e de mesma largura. Um feixe de luz que incide nesta rede é difratado e os raios provenientes das diversas fendas interferem formando uma figura de intensidade variável. A figura 1 apresenta máximos de intensidade em diversas posições sempre que a diferença de caminho ótico (d sen) entre os raios provenientes de duas fendas adjacentes, distantes d entre si, for igual a um número inteiro (m = 0, 1, 2, ...) de comprimentos de onda . Portanto, ocorrem máximos de intensidade quando d senm m onde m é o ângulo de difração para o máximo de ordem m. Lembre-se que esta equação vale apenas quando os raios incidem normalmente sobre a rede e os raios difratados podem ser considerados paralelos (difração de Fraunhofer).
Fig. 1 - Máximos de intensidade em diversas posições.

Uma rede de difração é muito empregada em espectrômetros que são aparelhos que dispersam a luz emitida por uma fonte a fim de determinar seus comprimentos de onda. λ A fonte empregada é uma lâmpada de vapor de mercúrio para qual se quer determinar o comprimento de onda λ de algumas cores emitidas pela lâmpada. O espectrômetro está esquematizado na figura acima. A luz da fonte passa por um colimador do qual os raios luminosos emergem paralelos através de uma fenda estreita. Estes raios devem incidir normalmente sobre a rede onde são então difratados, originando na região adiante da