Relacionamento professor aluno
Esse tópico é de essencial importância, pois é no relacionamento entre professores e alunos que podemos observar os fatores condicionantes e condicionados influenciando na qualidade e no tipo de aprendizagem que estará sendo estabelecida e aplicada por meio da diferenciação de vários fatores.
Novaes (1982, p. 57) comenta que na relação professor–aluno provavelmente os “condicionamentos anteriores, experiências passadas afetarão naturalmente, tal relacionamento, que terá características de intensidade, de duração e de profundidade diversas”.
Ou seja, essa relação só conseguirá ser de qualidade dependendo do que ambas as partes querem compartilhar, trabalhar e construir nesta vivência, que muitas vezes passa a não ser só escolar. Para os educandos que estão se “construindo” como cidadãos, homens, mulheres e adolescentes, o educador tem um papel social importante de reflexo de atitudes, pois, através delas é que variarão os relacionamentos de acordo com as circunstâncias afetivas. Mas na verdade, muitos desses comportamentos serão eficazes ou não por meio da adequação de tais relacionamentos entre professor–aluno, já que o professor muitas vezes tem medo de ser dominado pelo aluno.
Há, assim, uma grande preocupação do professor em manter o “domínio de turma”, mas que, pela dificuldade em defini-la, acaba entrando na velha discussão existente no interior das escolas sobre “quem está na verdade dando as cartas”; “quem pode mais”; “quem é o condicionador e quem é o condicionado”.
Portanto, é imprescindível que o professor escolha qual é o seu papel nessa relação, se é estritamente o de transmitir informações e conhecimentos; se é o de considerar o aluno e ter uma postura de quem pode também aprender, além de ensinar, existindo assim uma maior aproximação entre as partes; ou, se é o de detentor do saber, mantendo os alunos distantes, numa posição