Regionalismo
Numa tentativa de empresas e produtos locais ganharem espaço mundial surgiu o regionalismo econômico, que nada mais é do que uma formação de blocos econômicos, com interesses ou pontos em comum para ganhar posição planetária, é a capacidade de negociar mundialmente.
Com a globalização muitos investidores aspiraram uma melhor posição na economia mundial de forma que agindo com cooperação entre si numa mesma região, ou seja, empresas incorporando-se a outra cujos pontos se complementam possam adquirir mais força competitiva de mercado, surgindo as multinacionais, conceito que conhecemos atualmente que tentam minimizar custos com pesquisas e desenvolvimento dos seus produtos. Esse processo de integração econômica é baseado no liberalismo e no protecionismo, ideias opostas que determinam os rumos da economia mundial. O liberalismo econômico tem como principio a livre mobilidade entre a região integrada, já o protecionismo busca proteger empresas e produtos da competição externa. Assim centralizam e concentram sua economia, garantindo o aumento da produtividade, como consequência o baixo custo o que determina a competitividade externa, ou seja, uma forma ofensiva de posicionamento no mercado.
A regionalização acaba por liquidar os mercados locais que não se adaptaram a esses rumos, que não tem força no mercado. Mas a ideia da integração é justamente o outro lado da moeda, é defender esses mercados, conseguir aliados que tenham interesses similares.
Isso não se dá apenas dentro do país, os blocos integrados podem ser formados entre países distintos e até continentes, visando sempre se proteger do outro poderio econômico competitivo, desde a 1ª guerra mundial tem se percebido tal cooperação, vários tratados e acordos político-econômicos internacionais foram assinados com este fim, a exemplo do MERCOSUL. Percebe-se ainda que apesar dos acordos influenciados pelo EUA, sua posição no mercado mundial tem sido progressivamente questionada, os países asiáticos