Regime militar

A Origem do Regime Militar

Após a queda de João Goulart, vice de Jânio Quadros, através de uma manobra política, o Brasil ficou sob o regime militar. Mas esse acontecimento foi resultado de uma seqüência de fatores que levaram ao militarismo. Durante a escravidão, os militares participaram repreendendo populares. Outros episódios como a Sabinada (BA), a Guerra dos Farrapos (SC - RS) e a Cabanagem (PA), são exemplos de revoltas que foram combatidas pela Guarda Nacional, criada e, 1831 para este fim. Então, com a Guerra do Paraguai, o exército retomou a frente e interveio em questões políticas: derrubou Dom Pedro II do poder, para implantar a República. Um tanto quanto contraditório: simultaneamente à repressão aos populares, faz revoluções contra o governo. Repressor X Rebelde. O movimento tenentista se fortaleceu no país até 1930, quando houve um pacto pra a consolidação de Getúlio Vargas no poder. Mas a aliança havia sido feita por revolucionários e a oligarquia, causando discordância do presidente com alguns setores do tenentismo. Com nervos à flor da pele, a alta hierarquia das Forças Armadas envolveu Getúlio para instalar a ditadura, chamado Estado Novo, em 1937. Com a Segunda Guerra Mundial, os EUA querem depor Vargas, pois as conquistas nacionalistas que o regime brasileiro trouxe feriram interesses norte-americanos. E conseguem. Mas em 1950, Vargas volta ao poder. Mesmo assim não convence. E antes mesmo de ser deposto novamente, suicida-se em 24 de agosto de 1954. Com esse evento, a direita militar é obrigada a esperar por outro momento para chegar ao seu objetivo. Com JK no poder, a direita tentou novamente, mas foi impedida pela resistência dos grupos nacionalistas das Forças Armadas. Com o fim de seu mandato, Jânio Quadros assumiu o poder. Logo, terminou o curto mandato com uma renúncia, nunca explicada pelos historiadores. Então João Goulart, seu vice, assumiu. Por ser getulista, seu nome foi vetado pelos três ministros militares.