Regime Militar

Com o início do Regime Militar no Brasil em 1º de abril de 1964, tendo o primeiro presidente desse regime foi o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que foi eleito neste mesmo ano, Castelo Branco foi presidente até 15 de março de 1967, quando o seu mandato foi interrompido, por um desastre áereo quando passeava ocorrido em Fortaleza, até nos dias atuais as causas dessa tragédia são desconhecidas pelos inquéritos feitos pelos militares na época. Castelo Branco tornou-se eleito para concluir o mandato de cinco anos de que teve início pelo ex-presidente Jânio Quadros em janeiro de 1961 e iria governar até janeiro de 1966, mas seu mandato foi estendido e sendo assim suspensas as eleições para a escolha do novo presidente que estava previstas para acontecer em outubro de 1965. Com o seu mandato estendido, Castelo Branco governou até 15 de março de 1967.
Mas, no seu mandato Castelo Branco, ele editou o AI-1 (Ato Inconstitucional número um), na qual cassava os mandatos dos políticos que eram opositores ao regime e também foi retirada a estabilidades dos funcionários públicos. O AI-1 vigorou até março de 1967, limitou os poderes do Legislativo, Judiciário e os movimentos estudantis foram duramente atingidos. Logo após esse AI-1, foi criado por ele mais um ato inconstitucional o AI-2, nesse ato vinha os seguintes propósitos de que seria indireta a eleição presidencial, acabou com todos os partidos políticos, ampliou o número de ministros de STF, punição aos que eram opositores do seu governo, deu livre arbítrio ao presidente para declarar o estado de sítio, sem nem menos informar ao Congresso, declarar quando quiser recesso no Congresso, demitir funcionários por conta de incompatibilidade com o regime. E com esse Ato Inconstitucional deu a origem a extinção de vários partidos políticos, o mais famoso entre eles era o UDN (União Democrática Nacional), partido no qual o ex-presidente Getúlio Vargas foi eleito por mais de 15 anos de governo. Sendo assim, deu origem