Reforma sanitaria

Projeto Ético-Político do Serviço Social e sua Relação com a Reforma Sanitária

A partir da década de 20 foram criados os Centros de saúde. Serviços básicos eram: higiene pré-natal, infantil, pré-escola, tuberculose, verminose, laboratório, e as atividades que tinham como introduzir o conhecimento as pessoas quanto sua educação sanitária, por intermédio de profissionais instruídos, porém os assistentes sociais não foram utilizados naquele momento, nos centros de saúde só havia médicos, enfermeiros e visitadoras. A partir de 1975 os assistentes sociais foram aproveitados neste meio. O Serviço Social sofreu grandes mudanças pós 1964 com o golpe militar e a democratização da sociedade e do Estado. O principal veículo foi o (CBCISS) Centro Brasileiro de Cooperação e Intercambio em Serviços Sociais onde adequou a profissão do Assistente Social conforme os processos sócio-políticos. A modernização influencia o Serviço Social deposita sua prática em ações curativas, principalmente na assistência medica previdenciária. Em meados dos anos 70 o movimento sanitário conseguiu avançar na elaboração de propostas para o fortalecimento do setor publico e contra o modelo do produtor privado tendo seu marco histórico na 8ª conferencia Nacional da Saúde, realizada em Brasília no ano de 1986. Na constituição de 1988 foi regulamentado que a saúde é um direito de todos e cabe ao Estado monitorar e fiscalizar para que a mesma seja cumprida. Devido a isso foi criado um sistema único, porem só foi possível pela pressão feita sobre os contribuintes, a mobilização da sociedade, e a Emenda Popular, assinada por cinqüenta mil eleitores e cento e sessenta e sete entidades (Teixeira, 1989; Bravo, 1996). A década de 80 é fundamental para o entendimento da profissão nos dias de hoje, pois significa a hegemonia na academia e entidades da categoria. No entanto os avanços são considerados insuficientes, pois o Serviço Social na área da saúde ainda é muito