Reforma Política

A Reforma Política

Ana Paula da Silva

Introdução
O cenário atual da política brasileira encontra-se em franca expansão da corrupção. Há dinheiro sendo desviado, apadrinhamento político, privilégios dados a alguns poucos que detém o maior poder econômico.
O cidadão brasileiro demonstrou sua indignação durante todo o mês de junho de 2013. Com o lema “Vem pra Rua”, as manifestações populares engajadas em uma batalha fundamentada, foram às ruas pedir mudanças, muitas delas em aspectos políticos do País.
Esse é o retrato claro da necessidade de se reformar o sistema eleitoral brasileiro que, apesar de oferecer um avanço indiscutível em relação à celeridade e segurança das informações, continua deixando aberto o caminho para que mais corruptos tenham um lugar nas cadeiras legislativas. Ao ir às ruas, os cidadãos mostraram – e, diga-se de passagem, chocaram os representantes -, que têm sim a cultura da fiscalização de tudo aquilo que é público.
O atual sistema, proporcional, é realidade no Brasil desde 1940, fruto das experiências pós- republicanas. Vale lembrar que a ideia de partido político nesta época é bem diferente dos dias atuais. Isto porque, lá, os cidadãos queriam construir uma sociedade melhor, utilizando o melhor ferramental para isto, a política. Já hoje em dia, a corrupção sufoca muitos homens e mulheres com bons ideais, pois estão todos amarrados aos partidos.
O projeto mais recente de mudança foi elaborado pelo deputado Henrique Fontana e tramita pelas casas legislativas antes de ir para sanção presidencial. Por esse motivo, a própria Presidente da República, adotou a postura de convocar um plebiscito para que o povo responda qual sistema deve ser implantado no Brasil.
Nas casas legislativas, a discussão está bem longe de terminar, o que prejudica a implementação de qualquer mudança para as eleições de 2014, tendo em vista o período prévio obrigatório de um ano contado da sanção da lei.
Alguns pontos da reforma proposta não geram tanta