reflexão

REFLEXÃO SOBRE O FILME:
“A PRIMEIRA VISTA”

A primeira vista

As vezes ficamos apreensivos em falar sobre deficiência visual, principalmente quando se trata de perder ou nascer sem a visão. É difícil a pessoa aceitar uma perda tão grande.
Quando nascemos enxergamos tudo e conforme crescemos vamos associando a imagem ao objeto, tudo começa a dar sentido na nossa vida.
Quando tudo está em processo de construção, uma criança, como o Virgil do filme “A primeira vista”, por exemplo, perde sua visão com quatro anos de idade e tudo o que já havia aprendido e conhecido foi apagado. O que fazer agora? Como lidar com essa situação?
Uma perda tão grande gera uma enorme mudança na vida da pessoa e dos familiares.
Virgil teve alem da perda da visão, a perda da sua mãe, que faleceu e seu pai frustrado saiu de casa que o deixou com sua irmã que era mais velha que Virgil, que o cuidou a vida toda.
Alem de ser difícil e triste perder a visão, Virgil não teve o apoio de toda a sua família, apenas da sua irmã, mas que soube administrar muito bem a sua vida, apoiando-o sempre, sendo super protetora.
Assim, desta forma, como a irmã de Virgil fez, com atitudes que puderam gerar transformações na vida dos dois, como por exemplo: deixar a casa organizada, ou seja, os objetos sempre no mesmo lugar, mostrar os caminhos, ruas do seu bairro, locais, pontos de referência, mas como também oferecer todo amor incondicional que ela tinha por ele, limitar o seu tempo mais com o irmão, é o que fazem todas as pessoas passam nas suas vidas quando possuem algum familiar com deficiência visual.
As pessoas com deficiência visual no começo são muito limitadas nas suas atividades diárias, nos seus caminhos percorridos, pois elas precisam da ajuda de pessoas de confiança para que lhes indiquem e guiem até que se sintam seguras para fazerem tudo sozinhas, assim seguindo as suas próprias escolhas.
Como vez Virgil, aprendeu muito com a sua irmã,