reengenharia
Aqueles que já passaram dos 30 anos de idade devem se lembrar do movimento das reengenharias nas organizações brasileiras, ocorrido em meados da década de 1990, que representava um grande número de demissões. Outra nomenclatura recebida por esta febre que teve início nos Estados Unidos com Michael Hammer e James Champy foi downsizing, que grosso modo significa em português, diminuição de tamanho (no caso, da estruturação organizacional).
Se a palavra “engenharia” é imediatamente associada como construção, a palavra reengenharia, por analogia, representa reconstrução, ou seja, reconstruir algo, sair do zero. Por isso, que na atualidade se discute as reengenharias em três modalidades distintas: a estratégica ou de negócios, a organizacional e a de processos de negócios.
A reengenharia estratégica ou de negócios é quando uma empresa opta por mudar de forma radical sua área de atuação, com mudança nas prioridades de suas linhas de negócios, visão da empresa, tendo por base a atratividade de mercado e seu conhecimento. Muitas vezes, este conhecimento pode ser adquirido com a compra de empresas detentoras de know-how na área desejada. Um caso típico recente foi o anúncio de um grande produtor de televisores acerca de sua prioridade em atuar nos segmentos de equipamentos médicos, em nível mundial.
O segundo tipo de reengenharia, a organizacional, é a mais se aproxima à da década passada, e tem por objetivo a mudança da estrutura da organização; em geral, através da horizontalização – redução dos níveis hierárquicos. É através deste tipo de reengenharia que se promove as radicais mudanças culturais nas organizações, pois em geral, os líderes são substituídos.
Finalmente, a reengenharia de processos de negócios é que vem sendo realizada nas organizações com maior freqüência, seja com apoio de consultorias especializadas ou com equipe própria. É através desta reengenharia que as empresas mudam a forma de fazer negócio. E por que mudam? Resposta