Redação: o trabalho na construção da dignidade humana

Brasil: atado ao passado ou caminhando em direção ao futuro?
Ao fazer uma análise da sociedade contemporânea, nota-se que a discussão sobre o trabalho na construção da dignidade humana possui dois polos distintos. Algumas pessoas têm uma visão promissora e acreditam que em um futuro próximo os cidadãos estarão satisfeitos e realizados com seus empregos. Outras insistem que não há maneira de concretizar isso enquanto o país persistir atado ao passado, onde pessoas eram e continuam sendo superexploradas. A perspectiva positivista provém da quantidade de ferramentas disponíveis para mudar o modo como se trabalha e, por conseguinte, como se vive. É inegável que uma onda de mudanças vem ocorrendo nos últimos anos, como, por exemplo, a maior preocupação com o meio ambiente, a busca de qualidade de vida, a iniciativa criativa que possibilita o desenvolvimento tecnológico e melhores relações interpessoais. Baseando-se no que foi citado, percebe-se que o futuro está respaldado no fenômeno da globalização. Entretanto, os que não creem nesta visão auspiciosa enfatizam que o Brasil ainda é perseguido pelos fantasmas da escravidão. Atualmente, muitos trabalhadores, ludibriados por falsas promessas, acabam sendo vítimas de aliciadores, que os direcionam para trabalhos degradantes aliados ao cerceamento da liberdade. Nota-se, portanto, que as épocas mudam, mas as correntes para prender o homem permanecem. Diante dos argumentos expostos, é imprescindível que órgãos governamentais reforcem a fiscalização e os projetos que visam erradicar a superexploração no Brasil e que promovam cursos profissionalizantes e assistência financeira às famílias carentes para que, através da educação, seja possível eliminar o abuso e disponibilizar mão de obra qualificada para o desenvolvimento do país.