Recuperação (Grupo Pão de Açucar)
Marcio a., 31 de janeiro de 2009
Com o plano Collor de 1990, o Pão de açúcar enfrentou uma grave crise, ao mesmo tempo em que seu concorrente disparava na liderança, e o pior de tudo, de um seguimento que ele mesmo introduzira no Brasil: dos hipermercados.
Como muitas organizações da atualidade que não conseguem enxergar e superar suas fraquezas, o Pão de Açúcar percebe sua “fraqueza” ao se deparar com um período de recessão com taxas de juros de 40% ao ano e retração da demanda. Agora era o momento de despertar do sonho e sono profundo, pois a conseqüência imediata deste cenário foi uma grave crise de liquidez. Era o momento de renascer das cinzas.
A empresa estava tornando-se um enorme elefante branco carregando o peso de sua estrutura e processos de gestão incontroláveis. Dar-se inicio ao processo de reestruturação o qual teve como objetivo principal recuperar a eficiência perdida, principalmente nas fases de expansão e que culminaram num sistema organizacional difícil de gerir.
O gigantismo do Grupo Pão de açúcar, o qual cresceu para áreas de negócios diversas da atividade principal, contribuiu para o acumulo de problemas e perda do foco do negócio o que acabavam por gerar problemas de posicionamento.
O distanciamento do cliente também foi conseqüência de sua perda de foco e gigantismo. Parecia não haver preocupação em fornecer ao cliente produtos e serviços diferenciados da concorrência, visto que a variedade de itens era reduzida. Com as dificuldades internas, colaboradores desmotivados, instalações descuidadas e distanciamento dos clientes, o Grupo acabou passando uma imagem de supermercado desorganizado, preços altos e mau atendimento.
Nos anos de 1991 e 1992 o Grupo Pão de Açúcar inicia seu processo de reestruturação, focalizando-se em sua atividade principal e vendendo agencias de automóveis, banco e tudo que não estivessem vinculados ao seu foco.
No nível interno foi quebrada a