Rdiaçao csmia

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1 RADIAÇÃO CÓSMICA DE FUNDO EM MICROONDAS

Em 1929, Edwin Hubble descobriu que as galáxias estavam se afastando de nós com velocidades proporcionais à sua distância, ou seja, quanto mais distante a galáxia mais rápido ela se afasta, o que nos dá a ideia de que o universo está sempre se expandindo e, se ele está se expandindo, ele deve ter sido menor no passado. É isso que nos diz a Inflação Cósmica, proposta em 1979 por Alan Guth: o universo se expandiu rápida e intensamente, passando de um tamanho incrivelmente pequeno para o tamanho de uma bola de gude em apenas um quadrilionésimo de segundo e continuou a se expandir por quase 14 bilhões de anos desde então, só que num ritmo mais modesto e menos radical. Essas grandes transformações não aconteceram, porém, sem deixar rastros. Este rastro, eco do Big Bang, é a Radiação Cósmica de Fundo em Microondas. Foi prevista na década de 40 por George Gamow, Ralph Alpher e Robert Herman, quando estudavam a origem dos elementos químicos e o estado da matéria na origem do universo. Concluíram que a matéria estaria ultracomprimida e teria liberado uma radiação (a RCFM) que teria temperatura entre 5 e 10K nos dias atuais. A RCFM foi, então, descoberta em 1964 por Arno Penzias e Robert Wilson, acidentalmente. Os físicos estudavam ondas de rádio e acabaram detectando “ruídos”, como estática, que eram sempre os mesmos, independentemente da região do céu para onde apontavam a antena; portanto deveriam vir de fora da atmosfera e também se mantinham inalterados durante o dia e a noite, o ano todo, o que demonstrava que a radiação deveria vir não só de fora do Sistema Solar, como de fora da Galáxia. Quase ao mesmo tempo, Bob Dicke e Jim Peebles trabalhavam na teoria de Gamow, Alpher e Herman e se preparavam para procurar tal radiação, foi então que Penzias e Wilson perceberam que já a tinham encontrado. Por esta descoberta ganharam o Prêmio Nobel de Física, em 1978.
A Radiação Cósmica de Fundo em Microondas nada mais é que um

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