Rascunho de Metoologia

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Pode-se dizer que a psicologia tem suas raízes na antiguidade, pois é nesse momento que começam os questionamentos sobre a mente e seus produtos, porém é somente na modernidade que essa área de estudo ganha caráter cientifico. Na antiguidade, mais precisamente na Grécia, alguns pensadores começam a questionar sobre a relação homem-mundo. Sócrates questiona a diferença do homem para o animal e fala que a razão é o motivo de nós humanos conseguirmos superar nossos instintos, enquanto Platão e Aristóteles se dedicam a formular teorias sobre a alma, por causa desses filósofos terem tido interesse sobre o interior, sobre o subjetivo que a psicologia foi ganhando suas bases. Já na Idade Média os conceitos dos clássicos filósofos gregos são usados, principalmente, por dois religiosos para tentar explicar os dogmas religiosos, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino usam das teorias de Platão e Aristóteles como base para suas teorias. O maior espaço para estudos só é aberto no Renascimento quando Descartes mostra uma teoria que separa a alma do corpo, assim retirando o lado sagrado do corpo e permitindo os estudos anatômicos, neste momento houve um grande avanço nas áreas da anatomia e fisiologia que refletem no avanço da própria psicologia. Sendo levados pela industrialização do mundo, os cientistas tentam entender o cérebro como uma maquina, como se tudo no cérebro ocorresse de forma mecânica, de forma regular. Por esta nova forma de pensar nos deu alguns grandes avanços na área psicológica, como a descoberta que a doença mental é causada por uma ação externa sobre as células cerebrais. A psicologia passa a ser reconhecida como uma ciência a partir de Fechner-Weber, 1860, quando estes estabelecem uma relação entre estimulo e sensação e conseguem mensurar essa relação, sabendo que neste momento só era considerado ciência aquilo que trabalhava com o que podia ser mensurado. Um grande colaborador para o desenvolvimento da nossa área foi o alemão Wilhelm Wundt

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