Rago, margareth. cultura histórica em debate – as mulheres na historiografia brasileira. são paulo: unesp, 1995. pág 81-91.

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RAGO, Margareth. Cultura Histórica em Debate – As mulheres na historiografia brasileira. São Paulo: UNESP, 1995. Pág 81-91.

Durante muito tempo imperou uma política de silenciamento quanto à presença das mulheres na história. A história foi escrita sob a ótica masculina, a figura da mulher era apresentada de forma superficial e marginalizada.
P. 81: “(...) Como se a História nos contasse apenas dos homens e suas façanhas, era somente marginalmente que as narrativas históricas sugeriam a presença das mulheres. (...)”
Para Margareth Rago, o movimento feminista, anunciando suas reivindicações à sociedade, foi o princípio da inclusão das mulheres no espaço público do mercado de trabalho. Com a conquista desse novo espaço na sociedade, elas passaram e ser notadas pelos historiadores.
P. 81: “(...)As pressões e demandas do movimento feminista, (...) assim como a entrada maciça das mulheres no mercado de trabalho e na vida acadêmica forçaram uma quebra de silêncio das historiadoras.”
Existem muitas produções historiográficas que apresentam a mulher como tema. Além da obra de Margareth Rago, cita-se a de Sasffioti - A mulher na História; a de Hahner - A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas; e outras.
P. 82: “Na verdade, a entrada em cena das historiadoras propriamente ditas ocorre com a publicação do estudo da brasilianista June E. Hahner sobre A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas.”
As obras, segundo Rago, vão revelar a preocupação em evidenciar a presença da mulher como ser atuante da década de 80. Estas colaboraram:
P. 82: “É ao longo da década de 1980, porém, que emerge o que se poderia considerar uma segunda vertente das produções acadêmicas sobre as mulheres. Aí floresce um conjunto de estudos preocupados em revelar a presença das mulheres atuando na vida social, reinventando seu cotidiano, criando estratégias informais de sobrevivência, elaborando formas multifacetadas de resistência à dominação masculina e classista. (...)”

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