Quimica

Resultados e Discussões A amostra de esgoto foi coletada na ETE PIÇARRÃO. Iniciada sua operação em julho de 2004, a Estação de Tratamento de Esgotos - ETE Piçarrão é atualmente a segunda maior estação de tratamento de esgotos do município de Campinas, tratando 412 L/s de efluente de origem exclusivamente doméstico.[1] A concepção do sistema de tratamento adotado consiste em reatores anaeróbios de fluxo ascendente (RAFAs), seguido de tanques de aeração e flotadores que serão utilizados no polimento do efluente final, sendo o processo de desidratação do lodo realizado por meio da operação de centrífugas.[1] Nos reatores biológicos anaeróbios deve haver ausência de oxigênio, devido á presença de bactérias anaeróbias; estas processam a matéria orgânica somente nessas condições, uma vez que o oxigênio livre é na maioria das vezes um potencial tóxico, inibindo ou impedindo as suas atividades metabólicas. Portanto são reatores biológicos nos quais o esgoto é tratado na ausência de oxigênio livre, ocorrendo a formação de uma biomassa anaeróbia (lodo anaeróbio).[2] A amostra em questão analisada pela equipe foi coletada na saída do tratamento do reator anaeróbio, sendo portando identificada como Saída RAFA 1. A amostra foi bastante homogeneizada antes de iniciar-se o experimento. Após a agitacão da amostra RAFA 1, a matéria em suspensão decantou para o fundo do frasco, onde foi possível perceber que a matéria orgânica decantou formando uma massa de lodo, deixando a amostra de esgoto com uma coloração mais clara . Após realização das etapas do experimento e cálculos obtidos de todas as amostras por cada equipe foi encontrar os valores descritos na tabela a seguir:
Equipe
Amostra
Fator Divisão
DQO Leitura (mg O2/L) Amostra Diluída
DQO (mgO2/L) Amostra Real
DQO em Absorbância Amostra Diluída
1
Esgoto Bruto
4x
234,3
937,2
0,110
2
Saída Rafa 1
4x
55,2
220,8
0,022
3
Tanque Aeração
4x
30,1
120,4
0,021
4
Esgoto Tratado
Sem diluição
37,9