Quimica

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CAMPUS IPORÁ
CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA

ELIÂNGELA CRISTINA CÂNDIDA COSTA
JOSIANE MOREIRA CARDOSO
LUILA PAULA FARIA NERES
MARCOS RIBEIRO SARDINHA OLIVEIRA
NATÁLIA CRISTINA PEREIRA SILVA

RELATÓRIO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TÉCNICA E DO EQUIPAMENTO

Professora Drª.:
Cristiane de Melo Cazal

Iporá
2013

1. INTRODUÇÃO
A espectrometria de ressonância magnética nuclear (RMN) é uma técnica que permite obter o maior número de informações sobre a estrutura molecular, além de permitir recuperação integral da amostra. É uma técnica que se baseia na detecção das propriedades magnéticas dos núcleos (CONSTANTINO, 2012).
Muitos núcleos atômicos têm uma propriedade chama spin: onde a carga do núcleo “gira” em torno do eixo nuclear e gera um dipolo magnético ao longo do eixo. O momento angular da carga em movimento pode ser descrito em termos de número de spin I, que pode assumir os valores 0, 1/2, 1, 3/2 etc. A magnitude do dipolo gerado é expressa em termos de momento magnético nuclear, µ. Os núcleos mais comuns que possuem spin são 1H, 2H, 13C, 14N, 17O e 19F. Os mais usados na espectrometria de RMN são 1H e 13C (SILVERSTEIN, 2012).
A ressonância magnética nuclear ocorre quando núcleos alinhados com o campo aplicado são induzidos a absorver energia e a mudar a orientação de spin em relação ao campo aplicado. Essa absorção é um processo quantizado, e a energia absorvia deve ser igual à diferença de energia entre os dois estados envolvida. Quanto mais forte for o campo magnético aplicado, maior será a diferença de energia entre os estados de spin possíveis (PAVIA, 2012).
O próton (núcleo do átomo de hidrogênio) absorve energia porque começa a mudar de direção em um campo magnético aplicado. O núcleo, ao estar girando em torno de seu eixo com frequência angular, resulta em um movimento de precessão, que é a combinação da inércia da rotação com a