QUIMICA FARMACEUTICA

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ESTEREOQUÍMICA DOS FÁRMACOS Na década de 50 e 60 foi lançado um medicamento capaz de reduzir um dos efeitos mais indesejados do período gestacional. Este fármaco prometia o alívio dos enjôos _ a Talidomida entrava no mercado da Indústria Farmacêutica como sedativo e anti-emético seguro.
No decorrer destas décadas houve o aumento de crianças recém-nascidas e com malformações, a Focomelia (encurtamento ou aproximação dos membros junto ao tronco do feto), decorrente da ultrapassagem deste fármaco à barreira placentária durante a gestação. Isso ocorre porque há a inativação da enzima cereblon, responsável pela formação dos membros nos primeiros meses de vida, o chamado efeito Teratogênico.
Com estes resultados, no decorrer dos anos, pesquisas foram desenvolvidas e pode ser observada a presença de dois enântiomeros nesse composto químico. A Talidomida é derivada do ácido glutâmico, sendo também uma mistura racêmica, um composto assimétrico, ou seja, possui quiralidade, além da presença dos enântiomeros R e S, isto implica dizer que um deles exerce o efeito terapêutico (R), enquanto o outro exerce o efeito Teratogênico (S).
Nesse contexto é importante ressaltar a estereoquímica, uma área da química que estuda os aspectos tridimensionais das moléculas. Foi a partir desse estudo que foi possível descobrir que o risco que esse composto químico acarretaria seria maior que seu benefício.
Dessa forma, a estereoquímica ampliou o estudo deste composto quiral, evidenciando a existência de dois tipos de comportamentos biológicos:
1. A atividade existe para os dois enantiômeros, enquanto que o efeito indesejado é atribuído a apenas um deles:
No caso a Talidomida pode ser dextrogira ou enantiômero R, este possui atividades sedativas, anti-emética, sendo inofensivo seu consumo. No entanto, a talidomida levogira ou enântiomero S é teratogênico. Estes dois enântiomero estavam presentes na formula em quantidades iguais (50:50).
2. Inversão quiral
A possibilidade de um enantiômero

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