Quem cometeu o crime

crimeTítulo: Quem cometeu o crime?

Laboratório itinerante em Genética Molecular ®

Introdução
Considere-se um técnico de laboratório de genética molecular forense da Polícia Judiciária portuguesa que acaba de chegar ao local de trabalho e tem um novo caso à sua espera. O seu trabalho passa por analisar um conjunto de amostras recolhidas de alguns suspeitos procurando caracteriza-las de forma a poder correlaciona-las com as provas e amostras encontradas na cena do crime e assim ajudar a resolver o caso.

Contextualização do trabalho:
Neste trabalho irá utilizar dois tipos de marcadores moleculares, a inserção Alu no gene TPA -Tissue Plasminogen Activator, (1,2) e um minissatélite designado D1S80 (3). O primeiro marcador a utilizar que permitirá validar a identificação de uma pessoa que possa ter cometido o crime, será um polimorfismo com base na inserção de um elemento do tipo Alu num intrão do gene que codifica para a proteína TPA, (Tissue Plasminogen Activator), (1,2). Na base deste tipo de polimorfismo estão fragmentos de cerca de 300pb presentes no genoma humano e que são capazes de se replicar usando maquinaria molecular de vírus ancestral, permitindo assim a sua propagação pelo genoma (2,3). Contudo a grande maioria destas inserções ocorre em zonas intrónicas ou em zonas que não tem um papel importante na expressão dos genes não originando qualquer tipo de patologia genética (2). Nesta experiência, serão utilizados primers que flanqueiam o local da inserção do elemento Alu podendo amplificar fragmentos de 100pb que corresponde à ausência de inserção do elemento, e/ou amplificar fragmentos de 400pb que corresponde à presença do elemento inserido na região prevista do gene TPA. Existem três genótipos possíveis:

Quem cometeu o crime?

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Laboratório itinerante em Genética Molecular ®    Homozigótico para a presença da inserção Alu:- Apenas de fragmentos de 400bp são amplificados. Homozigótico para a ausência da inserção: Amplificação de