quarta parte 'vigiare punir'

581 palavras 3 páginas
A quarta parte é dividida em três capítulos: Instituições completas e austeras, Ilegalidade e delinquência e O carcerário. No decorrer do livro ele mostra como as sociedades, em diferentes épocas, punem, vigiam e disciplinam seus delinquentes, sem necessariamente dizer que uma forma de punir é melhor que a outra.
Instituições completas e austeras: Foucault resume que a tese principal de seu livro ao mostrar que antes da prisão ser inaugurada como uma das partes das punições, ele já havia sido causada nas sociedades a partir do momento em que seus mecanismo de poder repartiam, fixavam, classificavam, e treinava seus corpos, e acabava modificando seus comportamentos e mantinham sob visibilidade plena, se constituíam sobre ele um saber que se acumulavam e se centralizava sobre os indivíduos. Por isso a prisão acaba surgindo como algo inevitável, por mais que existissem outros meios de punição de reformar, por mais que ela recebesse criticas sobre a sua incapacidade e seu perigo. Está instituição penal surge para ser a opressão de uma educação total, que para possuir uma disciplina presente a fim de transformar o indivíduo pervertido.
Neste sentido, a pena é feita para ser regulada por ela mesma durante o seu processo de transformação não havendo uma relação necessariamente direta entre crime e castigo. O processo de elevação e equilíbrio do sistema prisional produz uma diferencia essencial entre o infrator e o delinquente aos instintos, históricos, comportamento etc... Embora o correlativo da justiça penal seja o infrator, o do aparelho penitenciário é o delinquente. O núcleo de periculosidade, representante de um tipo de anomalia.
O carcerário: Foucault data a formação completa do sistema carcerário francês em 1840, ano de inauguração de Mettray (instituição para detenção de jovens infratores condenados) ou no dia em que um menino infrator lamentou sua saída da mencionada colônia penal (talvez dando a prova da eficácia do sistema disciplinar que lá funcionava).

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