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1255 palavras 6 páginas
O rei que não sabia ser feliz
Era um rei que não sabia ser feliz. Tinha os tesouros mais preciosos, as terras mais férteis e os exércitos mais poderosos. Morava num castelo prateado construído no alto de uma montanha. Mesmo assim, vivia triste, sombrio e amargurado.
Um belo dia, o tal monarca ouviu falar de um ferreiro muito pobre que morava num castelo com a mulher e um casal de filhos. O povo dizia que o sujeito, mesmo miserável e sem ter onde cair morto, vivia sempre risonho e animado. Anunciava e garantia para quem quisesse ouvir que era muito feliz. O rei não quis acreditar.
- Se eu que sou nobre, rico e poderoso vivo aflito, preocupado e cheio de problemas, como é que pode um zé-ninguém, um pé-rapado, um pobre coitado achar que pode ser feliz?
No fundo, o monarca sentiu uma mistura de raiva com dúvida e inveja. E logo teve uma idéia. Montou seu cavalo alazão, foi até a casa do ferreiro,mandou chamar o homem e disse:
- É verdade que você é feliz?
- Sim! – respondeu o ferreiro com os olhos cheios de luz.
- Ah é? – respondeu o rei. – Então, quero ver se você adivinha:
É, o que é: tem no começo da rua vive na ponta do ar dobra no meio da terra morre onde acaba o mar?
O rei explicou que voltaria no dia seguinte. Se o ferreiro não adivinhasse ia para a forca.
- E se eu adivinhar? – perguntou o ferreiro, assustado.
- Se adivinhar, fica tudo por isso mesmo!
Disse isso, deu risada, chicoteou o cavalo e partiu a galope.
Naquela noite, a filha do ferreiro sentiu que o pai estava muito preocupado. Conversa vai, conversa vem, o homem acabou desabafando e contando o que havia acontecido. Confessou que não sabia adivinhar. Achava que no dia seguinte ia morrer na forca. A filha do ferreiro deu risada.
- Mas é tão simples! Aquilo que tem no começo da rua, vive na ponta do ar, dobra no meio da terra e morre onde acaba o mar é a letra R!
No dia seguinte, o ferreiro respondeu a adivinha e deixou o rei admirado.
- Mas como você

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