Púrpura trombocitopênica idiopática
As plaquetas, ou trombócitos, são fragmentos celulares que se formam na medula óssea vermelha, a partir da fragmentação do citoplasma de glóbulos brancos gigantes, denominados megacariócitos. As plaquetas são minúsculas e possuem forma elipsóide e vários grânulos internos. São encontradas em cada gota de sangue cerca de 150.000 a 400.000 plaquetas.
São elas que protegem o organismo contra uma perda excessiva de sangue. Quando nos ferimos, as plaquetas se fixam nas áreas onde os vasos foram cortados e então liberam a serotonina contida em seus grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são retraídos (vasoconstrição), por causa da serotonina, e assim diminui a perda de sangue.
Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local lesado, formando uma espécie de tampão que impede a saída do sangue. Ao mesmo tempo, liberam substâncias como ativadores de protrombina, que é uma proteína existente no plasma sanguíneo.
Quando a protrombina é ativada ela se transforma em trombina, que reage com o fribrinogênio, outra proteína existente no plasma. Após essa reação o fribrinogênio se transforma em fibrina, que forma uma rede insolúvel sobre o tampão constituído pelas plaquetas dando origem ao coágulo.
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Em cerca de 30 a 60 minutos após a formação do coágulo, parte do líquido do coágulo é eliminada e forma-se a "casca" da ferida. Esse líquido que sai é o soro. A composição do soro é equivalente à do plasma sanguíneo, exceto pelo fato de não possuir mais fibrinogênio e os demais fatores coagulantes.
Durante cinco dias as plaquetas circulam no sangue. Após este período, o baço a retém e a destrói. Quando o baço de um indivíduo não está em pleno funcionamento ou em casos em que ele é retirado, o número de plaquetas é aumentado. Do contrário, em pessoas com hiperesplenismo (atividade