pós-graduado

Resenha: Do Artigo: Direitos Humanos e Relativismo Moral: Análise do Relativismo Moral de Cunho Antropológico e Possibilidade de Superação a Partir de Uma Ética do Discurso.
Autores: Ary Salgueiro Euclides de Araújo e Lucas Romero Montenegro

Ary Salgueiro Euclides de Araújo e Lucas Romero Montenegro, São graduados em Direito pela Universidade Federal do Ceará, membros do Grupo de Pesquisa Filosófica dos Direitos Humanos e bolsista de iniciação científica do PIBIC/UFC. RESENHA O autores do artigo em questão, buscou à análise de uma das correntes opostas à ideia de direitos humanos. O relativismo moral de cunho antropológico desenvolvido no séc. XX. Com intenção de amenizar o teor das divergências éticas e avaliar a possibilidade de adequação à discussão construtiva de direitos universais.
Para o intento os autores recorreram ao pensamento de Jurgen Habermas.
1- Relativismo Moral:
A existência de várias morais ensejou a construção do relativismo. Logo o conteúdo dos preceitos morais é determinante da cultura. Sendo esse pensamento do autor, o teor da posição relativista.
O antropólogo Franz Boas foi o precursor do relativismo cultural e ganhou força no século XX. Em busca de superação de uma doutrina que classifica os povos entre “primitivos e civilizados” separatista. Ruth Beneditct, segundo os autores partilha do mesmo olhar de Boas. Ela acredita que a historia de vida dos indivíduos é, fundamentalmente, uma acomodação aos padrões e normas tradicionalmente repassados por sua cultura. E afirma que os juízos morais estão aferrados ao fundo cultural que os criou. Sendo preciso maior tolerância nas relações entre povos diversos. Não nega a moralidade nem tampouco nega a necessidade de códigos éticos. Restringe, a validade de nossas avaliações. Onde não há legítimos juízos de valor. O relativismo reconhece valores estabelecidos por cada sociedade para guiar sua própria vida. E insiste na dignidade inerente, a cada corpo de costumes e na