psicologia

Reflexão teórica

Durante os atendimentos com Stefhanie vimos que a relação mãe e filha é muito forte.
Stefhanie é cuidada em todos os aspetos por sua mãe que faz tudo para ela. Utilizamos a teoria de Winnicott como embasamento para explicar seu caso, pois segundo Winnicott “cada ser tem um potencial inato para amadurecer e se integrar a sociedade. Porém este amadurecimento depende de um ambiente facilitador que forneça os cuidados que precisa.” O autor também fala sobre a mãe suficientemente boa, que é aquela que efetua uma adaptação ativa ás necessidades do bebê. Uma adaptação que diminui gradativamente, segundo a capacitação deste em aquilatar o fracasso da adaptação deste tolerar os resultados da frustração. Pois neste sentido:
“Prover para criança é por isso uma questão de prover o ambiente que facilite a saúde mental individual e o desenvolvimento emocional. Não sabemos realmente muita coisa sobre como os adultos se desenvolvem a partir das crianças e estas dos lactentes, mas um primeiro principio é que é maturidade, maturidade de acordo com a idade do individuo.”
( WINNICOTT. 1962, p. 63)

Encontra-se também em sua obra a capacidade das mães em dedicar a seus filhos toda a atenção, que é o caso de Stefhanie que sua mãe atende todas as suas necessidades. Este é um ciclo que a criança passa da dependência absoluta para a dependência relativa, uma transição do mundo externo com o mundo interno.
É nesta transição de separação entre mãe e filha que Stefhanie se encontra, e esta separação e o contato com coisas novas como, por exemplo, ir a escola há deixa ansiosa em relação ao mundo. Pois notamos em analise que ao mesmo tempo em que ela deseja essa liberdade ela teme a perda da mãe.

E esta ansiedade é refletida através de tiques motor, ou seja, os movimentos estereotipados com as mãos que Stefhanie faz sempre que esta ansiosa, ou seja, sempre que esta frente a algo novo. Que no caso de Stefhanie é caracterizado como tique de transitório que