Psicologia
Ao serem questionados sobre a possibilidade de uma ditadura na Alemanha, os alunos do filme são unânimes: é impossível. Mas algo relaciona a Alemanha atual àquela das décadas de 1930 e 1940, em que Hitler subiu ao poder: a insatisfação.
"A Onda" mostra um país contaminado por outro tipo de fracasso: a ausência de valores e de orientação. Entre os alunos, há aquele cujos pais não lhe dão atenção, há a menina certinha que tem pais liberais, que não imprimem nenhuma disciplina sobre a prole, e há ainda os filhos de famílias ricas, que passam as tardes sozinhas, bebendo, fumando maconha e jogando videogame.
Voltando no tempo mais uma vez, os fardados de Hitler, segundo Schwanitz, "recuperaram certa auto-estima e deixaram de sentir-se isolados, pois passaram a fazer parte de um grupo", grupos que alunos que fazem parte deste escolhem entrar os que estão de fora do mesmo, tendo que se comportar de forma certa exigida com o grupo. A organização é um conforto para os jovens que, além da falta de motivação e valores característica da contemporaneidade, enfrentam as dores tão próprias da adolescência: a ânsia em ser aceito e encontrar uma identidade, como por um exemplo o aluno que se mata no final, por não ter tido apoio dos pais, que não dão o valor que tem, ele se sente isolado e quando acontece esse grupo, que ganha força, ele se sente melhor e com o poder de melhorar, mas aos poucos ele vem se sentindo poderoso, que ao final do filme, quando o professor quis concertar o erro que fez, o professor viu que era tarde de mais, pois esse rapaz as