Psicologia e senso comum

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HISTÓRICO DA PSICOLOGIA A psicologia enquanto ciência tem suas primeiras raízes nos filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do século XIX. O primeiro laboratório psicológico foi fundado pelo filósofo alemão Wilhelm Wundt em 1879 em Leipzig, na Alemanha. Seu interesse se havia transferido do funcionamento do corpo humano para os processos mais elementares de percepção e a velocidade dos processos mentais mais simples. O seu laboratório formou a primeira geração de psicólogos. Alunos de Wundt propagaram a nova ciência e fundaram vários laboratórios similares pela Europa e os Estados Unidos. Edward Titchener foi um importante divulgador do trabalho de Wundt nos Estados Unidos. Mas outra perspectiva se delineava: o médico e filósofo americano William James propôs em seu livro The Principles of Psychology (1890) - para muitos a obra mais significativa da literatura psicológica - uma nova abordagem mais centrada na função da mente humana do que na sua estrutura. Nessa época era a psicologia já uma ciência estabelecida e até 1900 já contava com mais de 40 laboratórios na América do Norte.

PSICOLOGIA E SENSO COMUM

Psicologia do senso comum ou do cotidiano (Alltagspsychologie) (muitas vezes também chamada de psicologia ingênua ) "é um sistema de convicções culturamente transmitidas a respeito do comportamento e das experiências pessoais humanas e suas causas". Em outras palavras, é o conjunto de teorias que cada pessoa tem a respeito de como o ser humano funciona. Essas teorias e convicções estão profundamente arraigadas no ser humano e servem de base para as decisões que as pessoas tomam no dia-a-dia.

A psicologia científica se desenvolve sobre o pano de fundo da psicologia do senso comum e deve tê-la sempre em conta. Alguns autores, como Harold Kelley (1992) defendem que a tarefa da psicologia científica não é refutar a psicologia do senso comum, mas desenvolvê-la e sistematizá-la - afinal a psicologia do senso comum contém um conhecimento

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