Psicologia Organizacional e do Trabalho

Resumo:
Psicologia Organizacional e do Trabalho no Brasil
A Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT) no Brasil é um campo que ao longo da história tem sido alvo de muitas críticas, visto que este é um campo que está começando entrar em ascensão nos dias atuais e seu referencial teórico está sendo firmado aos poucos.
Relatos de estudos nesta área mostram que a POT passou pelo processo de regulamentação no Brasil na década de 1960, porém durante um tempo esta área não mostrou nenhum desenvolvimento científico-metodológico e a mesma passou quase despercebida diante do contexto geral da Psicologia. Já nas décadas de 1970 e 1980 esse campo começou a apresentar uma visão homogênea contribuindo com uma visão conservadora de como o psicólogo organizacional iria atuar em seu campo de trabalho, e esta forma homogênea afastou muitos que estavam a se interessar pela área.
Durante este período as publicações também eram mínimas e o referencial teórico usado por aqueles que estavam atuando neste campo era limitado, pois o grupo de pesquisadores era pequeno e poucos se interessavam em prosseguir nesta questão, por saber das limitações que os esperavam, embora a demanda do mercado de trabalho fosse cada vez mais significativa.
A partir do final da década de 1980 até os dias atuais a POT passa pelo período de maior desenvolvimento do campo de trabalho e do conhecimento científico, pois desde então começou perceber a movimentação dos profissionais desta área frente às linhas de pesquisa, tendo a partir dai a implementação de linhas de pesquisa na pós-graduação. Com isso, o número de pesquisadores que antes era reduzido passou a aumentar gradativamente.
Nesta linha de abordagem foram criados dentro das universidades eventos que contribuem com o contexto que está sendo citado. Em 1993 foi criado a Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP); em 2001 deu início a fundação da Sociedade Brasileira de Psicologia das Organizações e do Trabalho (SBPOT); e foi em