Psicologia na uti

1332 palavras 6 páginas
Capítulo III

A RelaçÃo PSICÓLOGO – paciente INTENSIVO

1. O Paciente Na realidade sócio-econômico-cultural que existe atualmente, são muitos os doentes que o psicólogo irá cuidar com características próprias do grupo de que provêm, seus conceitos e preconceitos em relação aos sistemas de saúde vigentes e, em última instância, aos médicos e a equipe de saúde, onde deverá estar inserido o psicólogo. Assim, este participará dos eventos que se sucedem, muitas vezes até que, no decorrer do processo da internação do paciente, ele consiga transmitir a segurança necessária para o restabelecer do doente. A relação entre o enfermo e a equipe de saúde que o trata – especialmente o médico – deve levar em consideração aspectos outros que não apenas as personalidades envolvidas. Portanto, há que se destacar e conhecer a cultura e a sociedade em que vive o paciente. No Brasil, com seus conhecidos regionalismos, este pode ser ponto importante que influencia um bom ou mau relacionamento das partes interessadas. Ao abordar aspectos gerais do doente, é considerável as dificuldades e diferenças existentes entre o enfermo analfabeto, inculto, freqüentemente sem dinheiro, que irá recorrer aos ambulatórios e hospitais de caridade, estaduais, municipais, e os que mantêm convênio com a previdência – aí incluídos muitos dos universitários – e o paciente rico, culto, que terá meios de usar consultórios e hospitais particulares. Nos serviços em hospitais, é normal se confrontar com doentes do primeiro tipo e é esse o assunto que se deve ter maior preocupação, pois este abrange maior polêmica. Pois grande é o número de publicações que insere o assunto com doentes de melhores níveis sócio-culturais, o que não é a realidade brasileira. Chega J. ao hospital. Trazido de Manhumirim, Minas Gerais, por primo que mora no Rio, é um rapaz de 17 anos, lavrador, e que nas últimas semanas mal pode fazer os trabalhos de enxada a que estava

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