Psicologia Hospitalar

4602 palavras 19 páginas
INTRODUÇÃO

O atendimento psicológico da criança hospitalizada impõe ao profissional o desafio de considerar o impacto emocional do adoecimento e da internação infantil, que deve ser compreendido a partir da ótica da criança e da família; cada um com suas angustias e medos específicos. A hospitalização favorece a separação da família, gerando ansiedades, raivas, ciúmes, enfim, sentimentos diversos e difíceis de conter. Juntamente com o sofrimento gerado pela própria doença, é necessário considerar também o sofrimento provocado pelos procedimentos médicos, alguns incômodos, outros dolorosos, porem necessários. Os argumentos lógico-racionais da medicina, dos adultos, dos médicos, dos pais ou dos enfermeiros pouco significam para a criança internada, cuja vontade é pular, correr, brincar, enfim, divertir-se e não permanecer acamada, quieta, ou ligada a aparelhos.
A leucemia, como toda a patologia oncológica, é uma doença carregada de preconceitos, onde o individuo se sente na maioria das vezes inadequado, afastando-se ou sendo afastado e enfrentando a solidão. O diagnóstico de cancro ainda é visto como sentença de morte e está vinculado a muita dor, sofrimento, mutilação física e psicológicas.

LEUCEMIA

Leucemia é o nome dado a cânceres no sangue. Ocorre quando a medula óssea produz grande quantidade de células brancas diminuindo assim a produção das células vermelhas e plaquetas. Com a produção exagerada de células brancas, estas não conseguem atingir a maturidade e adoecem impedindo que suas funções sejam desempenhadas normalmente.
Tais alterações provocam anemia, infecções, hemorragias e manchas no organismo, pois os glóbulos vermelhos que levam o oxigênio por todo o corpo, os glóbulos brancos que combatem vírus e bactérias e as plaquetas que auxiliam na coagulação do sangue não mais desempenham suas funções adequadamente. Pode ser linfóide, quando as células anormais afetam os linfócitos, e mielóide, quando as células anormais afetam as células

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