PSICOLOGIA EXPERIMENTAL

6276 palavras 26 páginas
A escolha profissional é uma questão séria e complicada. Os altos índices de desistência nos cursos superiores, que chegam a 40% em alguns casos, revelam a gravidade do problema (Marini, 2001). Os prejuízos são inúmeros, o ônus atinge desde as instituições de ensino, aqueles que não podem ter acesso à vaga abandonada, e em última análise o próprio estudante desistente que acumula o custo pessoal de uma nova escolha. Esta situação evidencia a importância de se conhecer as variáveis envolvidas na insatisfação dos indivíduos com a opção profissional realizada, com vistas tanto ao atendimento desta população, quanto à prevenção deste quadro de alta evasão no nível superior.
A insatisfação com a opção realizada ou com a formação profissional conquistada, é corroborada pela crescente demanda de universitários ou ex-universitários por trabalhos de orientação profissional (Hotza & Lucchiari, 1998). Conhecer as dificuldades e necessidades vivenciadas por aqueles que se encontram em condição de re-escolha é condição sine qua non para aumentar a efetividade dos programas de orientação voltados a atender tal demanda.
Fazer uma escolha ou re-escolha profissional implica em tomar uma decisão, processo para o qual a maior parte das pessoas não é devidamente preparada, quer seja na família, escola ou demais instituições educativas vigentes. Quando se considera uma escolha satisfatória como aquela com baixa probabilidade de incorrer em desistências posteriores e alta probabilidade de resultar em satisfação pessoal, nota-se, por um lado, a complexidade da tarefa de escolher e, por outro, a necessidade de uma análise madura das opções de escolha anterior à tomada de decisão.
Uma escolha profissional madura, ajustada, pressupõe capacidade de adaptação, interpretação e juízo da realidade; de discriminação, análise e integração de conhecimentos sobre si e sobre a realidade profissional; e aprendizagem do processo de tomada de decisão ( Neiva, 1995; Moura, 2001; Levenfus & Nunes,

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