psiclogia

665 palavras 3 páginas
Palavras-chave:

Psicologia como ciência

Há décadas a Psicologia tenta se afirmar como uma ciência “igual às outras”. Psicólogos, sobretudo nos Estados Unidos, dedicam a maior parte de suas carreiras a executar experimentos em laboratórios que obedeçam aos parâmetros de ciência, ou seja, tratam de fatos, fenômenos mensuráveis, quantificáveis, e que podem ser replicados por outros cientistas em iguais condições. Penso que essa é uma tarefa inglória. Os fenômenos humanos são de tal complexidade, de tal diversidade, que a metodologia científica clássica nunca dará conta de apreendê-los tal como são. O que não quer dizer que os experimentos sejam inúteis. Está aí a neurociência e suas incríveis descobertas, muitas das quais reafirmam o que a clínica psicológica há muito conhecia. Com freqüência, os experimentos e pesquisas empíricas servem para os psicólogos conseguirem financiamento para seus trabalhos, ou seja, garantirem um emprego, uma fonte de renda para sua atividade laboral, uma vez que as agências financiadoras valorizam, em maioria, pesquisas que consideram “científicas”. É preciso olhar para as conseqüências desse fato: as pesquisas científicas eventualmente conduzirão à descoberta de medicamentos – logo a indústria farmacêutica tem interesse nelas e as financiam. E as universidades precisam desses financiamentos para sustentarem seus departamentos de Psicologia.

Um outro ponto é a procura da “respeitabilidade” oferecida pela ciência. Se a Psicologia não pertence à área privilegiada da ciência, os profissionais que a ela se dedicam são de “segunda classe”, seus rendimentos financeiros pequenos, seu lugar na academia sempre precário, dependente de fundos universitários orientados muito mais para as pesquisas tecnológicas.

Por mais que todos os dias falemos da rapidez da informação, da “aceleração do tempo”, das mudanças incessantes trazidas pela tecnologia ao nosso cotidiano, há algumas coisas neste mundo que demoram muito a mudar... Uma

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