Prática em Psicologia

PRÁTICA INTEGRATIVA I

Fortaleza – 2007.1

Entrevista com a Psicóloga Lidiane da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I do Colégio Ari de Sá.

01. Há quanto tempo você é formada?

“Eu conclui o curso de Psicologia em 2005”.

02. O que você achava da Psicologia antes de entrar na Universidade e o que você acha dela agora?

“No início do curso, eu sonhava com a Psicologia Clínica. A gente, realmente, entra na Faculdade visando mais esse foco. Porém, durante o meu percurso na Faculdade, fui experimentando todas as formas de Psicologia possíveis através de estágios na área Organizacional, na Social – Comunitária (que eu amo) e na Hospitalar. A única área em que eu não estagiei mesmo foi, coincidentemente, a Escolar. Mas, o meu desejo era esse: experimentar de tudo! Eu tinha “sede” de Psicologia. Logo, fui monitora e participei de projetos de extensão. Eu mantive, durante todo o meu o meu curso, esse desejo, esse ual: Ual, eu faço Psicologia. Que bom! E ai, quando você se forma e se depara com um mercado fechado, você se apavora no começo, mas é só tentar, se arriscar mesmo, para se encontrar. Eu, por exemplo, passei mais de um ano atuando na Clínica e na Psicologia social (trabalhando no abrigo de crianças Tia Julia). Eu decidi optar, então, pela área Escolar porque era um campo que sempre mexeu comigo. Essa coisa da educação sempre me chamou muita atenção e por isso eu não estagiei em escolas, já que tinha receio de entrar nessa área e não sair mais. A escola é onde a gente passa muito tempo da nossa vida, é onde a gente tem um referencial, juntamente com a família. Se você se lembrar de algo da sua infância, você pensa logo em um fato da sua escola ou da sua família. Contudo, essa experiência anterior em outras áreas me favoreceu muito a ter, hoje, um outro olhar, mais abrangente, além do olhar voltado unicamente para a escola. Por isso, se fosse para eu fazer o