Projeto respeito sim, bullyng não

1.0 INTRODUÇÃO
“Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros.”
Fernando Savater
A vida humana ganha a sua riqueza se é construída e experimentada tomando como referência o princípio da dignidade. Todas as pessoas têm direito de realizar seus sonhos e projetos e todas são merecedoras de respeito. No entanto, existe um agravante que vem crescendo constantemente na sociedade e abolindo toda a paz e dignidade do homem, a violência.
A violência está cada vez mais presente em nossa sociedade, e tem se manifestado de forma significativa e preocupante no ambiente escolar, atingindo alunos e funcionários. Todo esse processo de agressão tem ganhado destaque na mídia e tem sido reconhecido por fenômeno Bullying.
Para Tiba ,o fenômeno Bullying:

Não é uma violência explicita de alta periculosidade, mas de agressividades menos ostensivas, toleradas socialmente. São atitudes hostis repetitivas, por exemplo, entre colegas de classe , motivadas por diferenças culturais, raciais, sociais, características físicas etc. (2006,p. 157)

Considerando a gravidade do problema e visando a segurança dos alunos, a escola deve manifestar-se de forma clara e objetiva no combate ao Bullying. As atitudes e regras impostas pela escola devem ser rigidamente seguidas para que o resultado seja satisfatório. Tiba (2006) destaca que “a escola é um espaço intermediário entre a família e a sociedade, portanto seus limites comportamentais e disciplina têm de ser mais severos que os familiares, porém mais suaves que os da sociedade.” (p.123)
Desta forma fica clara e explicita a responsabilidade da escola em orientar e incitar as praticas morais e éticas, quanto ao respeito pelo próximo, estimulando esses fatores principalmente nas series iniciais, onde as chances de formar um cidadão com valores e senso critico coerente são bem maiores. Essas chances serão bem maiores se a instituição escolar trabalhar com uma importante ferramenta, a leitura.