PROJETO GRANDE CARAJAS
O objetivo desse trabalho é fazer uma apresentação do Projeto Grande Carajás – PGC.
Esse projeto, iniciado formalmente no início da década de 1980 na mais rica área mineral do planeta, pela Vale (antiga CVRD), estende-se por 900 mil km², numa área que corresponde a um décimo do território brasileiro, e que é cortada pelos rios Xingu, Tocantins e Araguaia, e engloba terras do sudeste do Pará, norte de Tocantins e sudoeste do Maranhão, foi criado pela então empresa estatal brasileira Companhia Vale do Rio Doce, durante o governo Figueiredo, quando Eliezer Batista era presidente da Vale.
O INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), um órgão federal, criou, após 1964, os núcleos ou projetos de colonização dirigida na Amazônia. Isso atendia à idéia dos governos militares de colonizar essa vasta Região por questão de segurança nacional e para aliviar as pressões sociais existentes, principalmente no Nordeste. Esses núcleos atraíram milhares de pessoas de várias partes do Brasil, entre 1970 e 1975.
PROJETO GRANDE CARAJAS
Em 1970, quando muitos minérios já tinham sido localizados, constituiu-se Amazônia Mineração S.A., que associava empresas estrangeiras. No final dos anos 70 a Vale pagou uma vultosa indenização à sua parceira, para poder assumir sozinha o controle do empreendimento. Então foi lançado o Programa Grande Carajás (PGC). É curioso destacar que foi um geólogo a serviço da empresa norte-americana United States Steel quem a descobriu em 1967. Devido ao esgotamento das reservas de minério de manganês de alto teor dos Estados Unidos, essa poderosa transnacional vinha pesquisando o subsolo amazônico, desde o início dos anos 1960, à procura de minério de manganês. Posteriormente, levantamentos realizados no local comprovaram a existência de outros minérios.
O Programa Grande Carajás (PGC), foi oficialmente lançado em 1982, tinha como objetivo realizar a exploração integrada dos recursos