Projeto Eratostenes
CASARIN, Aline Tavares1; ALMEIDA, Tais Rodolfo2; CORRÊA, Hamilton Perez Souza3; CORVALAN, Adriana Rodrigues4; LANGHI, Rodolfo5; MARTINS, Keissy Carla Oliveira6; PEDROZO JUNIOR, Valdiney Rodrigues7
Palavras-chave: Eratóstenes, Educação em Astronomia; Interdisciplinaridade; Tecnologias da Informação e Comunicação.
Introdução
Este projeto justifica-se mediante o fato de os resultados das pesquisas na área de Educação em Astronomia apontarem para a existência de uma grande difusão de concepções de senso comum referentes aos fenômenos astronômicos, de falhas durante a formação do professor em conteúdos básicos de Astronomia, e de erros conceituais de Astronomia em livros didáticos, sendo que alguns destes temas são trabalhadas durante o Projeto Eratóstenes (BRETONES, 1999; CAMINO, 1995; CANALLE, et al., 2002; LANGHI, 2009; LANGHI, 2005; LANGHI, 2004; LANGHI e NARDI, 2007).
De fato, a formação deficiente do professor em astronomia lhe traz algumas conseqüências com relação à atuação docente em sala de aula, algumas destas conseqüências são as dificuldades em ensinar/aprender conteúdos de astronomia e a propagação de erros conceituais, concepções alternativas, mitos e crenças sobre fenômenos astronômicos.
O projeto de extensão (Projeto Eratóstenes Brasil) visa resgatar o procedimento histórico do grego Eratóstenes (LASKY, 2000), envolvendo alunos e professores do Ensino Médio em atividades de socialização e motivação ao aprendizado da Ciência, através da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TICs). Já sendo desenvolvido de maneira semelhante há alguns anos nos países vizinhos (como a Argentina, Uruguai e Chile), e no Brasil desde 2010, pretende-se atingir também, neste ano, o território brasileiro, além de parcerias interinstitucionais, tais como o Polo Astronômico Casemiro Montenegro Filho (Itaipu/Foz do Iguaçu) e a divulgação através da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, em conjunto com uma