professora

1. INTRODUÇÃO
A Revolução Industrial trouxe diversos benefícios para a sociedade, entre os quais o avanço tecnológico, a urbanização e novas formas de geração de riquezas com as indústrias fabris e a produção em grande escala. (DIAS, 2009)
Segundo Dias (2009, p.7), a industrialização, entretanto, acarretou vários problemas ambientais, pois havia uma “[...] visão equivocada de que os recursos naturais eram ilimitados e estavam à disposição do homem [...]”, a qual perdurou até a maior parte do século XX.
Além disso, a grande oferta de novos produtos em conjunto com o aumento do consumo popular provocou o maior dos problemas: um crescimento brusco na quantidade de lixo gerado pela sociedade. (DIAS, 2009)
Atualmente, um dos produtos mais descartados são as garrafas de polietileno tereftaleno (PET) – que Abiquim (2004 apud VALT, 2004, p.20 e 21) define como um tipo de plástico feito através de um processo químico denominado polimerização que possibilita a formação dos polímeros através da união de monômeros – que levam mais de cem anos para se decomporem de forma natural.
Para a resolução desse problema, a melhor alternativa encontrada até o presente momento é a reciclagem. Esse processo se baseia na transformação e reaproveitamento de resíduos que seriam descartados, para que possam ser utilizados novamente como matéria-prima. Surgem no mercado, por conseguinte, empresas como a Ecofabril. (VALT, 2004)
Fundada em 1994, é a pioneira em reciclagem no país e atualmente tem capacidade instalada de 18 mil toneladas por ano, o que representa aproximadamente 375 milhões de garrafas PET recicladas e transformadas em fibras de poliéster. (ECOFABRIL, 2014)
Ressalte-se que a Ecofabril enfrenta dificuldades na coleta de matéria-prima. Muitas garrafas apresentam alto grau de contaminação, ou seja, ao serem descartadas, contêm resíduos de tintas, metais pesados, gorduras e outros tipos de sujeiras que afetam o processo de reciclagem. Dessa forma, a necessidade da