Produção de biodiesel

A produção de combustíveis tem despertado grande interesse nos setores produtivos e acadêmico científico. O biodiesel representa uma alternativa para reduzir as emissões de gases e o aquecimento global, problemas esses que estão relacionados com a ampla utilização de combustíveis fósseis.
O principal processo utilizado atualmente no Brasil e no mundo é transesterificação. Esse processo ocorre entre óleos e/ou gorduras e alcoóis de cadeia curta, na presença de um catalisador. O uso da catálise tradicional homogênea na produção de biodiesel tem sido a mais utilizada na aplicação industrial. Porém esta apresenta uma série de desvantagens como perda de material, utilização de matérias-primas de alta pureza e outras.
A reação de transesterificação pode ser realizada com catalisadores ácidos heterogêneos. Estes apresentam algumas vantagens sob os catalisadores homogênios, tais como: fácil separação do produto da reação, os produtos são obtidos com alto grau de pureza, como também tem a possibilidade de regeneração e reutilização do catalisador, além de não serem corrosivos e dispensarem a etapa de lavagem do produto. [1] [2] [3] [4]
Neste trabalho foram utilizados como catalisadores heterogêneos na produção de biodiesel as resinas de troca iônica pré-tratadas com ácido clorídrico e sem pré-tratamento. Para comparar o efeito do pré-tratamento na atividade catalítica. Os polímeros comerciais estudados foram Dowex DR-2030, Amberlyst 15, ambas adquiridas no Sigma Aldrich, e Lewatit GF 101 doada pela Lanxess. As reações foram conduzidas em um reator batelada de vidro, acoplado a um condensador. As reações foram avaliadas nos seguintes tempos reacionais de 1, 2, 3 e 4