Privatizações

UNIVATES – CENTRO UNIVERSITÁRIO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
DISCIPLINA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
SEMESTRE B/99

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LAJEADO, NOVEMBRO DE 1999.

1) PRIVATIZAÇÕES
O Programa Nacional de privatização, iniciouse no ano de 1990 e acelerou-se nos anos de 1993 e
1994, tem por objetivo vender a grupos particulares, empresas de administração estatal, cujas atividades deixam de ser consideradas prioritárias para o governo. O processo se inicia pelos setores petroquímico e siderúrgico e avançou para as telecomunicações. A forma de venda destas estatais é o leilão público em bolsas de valores, empresas ou grupos interessados fazem lances e o BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) avalia a oferta que considera mais adequada aos interesses nacionais.
Até o ano de 1995, a privatização rendeu cerca de 4,6 bilhões provenientes da desestatização, e sabemos que a nossa realidade hoje estes valores superam em até 40%, pois não só a União está privatizando, mas também os estados e municípios.
Em defesa da privatização há argumentos de que o programa libera o governo de responsabilidades que não são sua atribuição e evita prejuízos ou gastos dispensáveis. Neste ponto não há consenso sobre quais áreas essenciais devem permanecer nas mãos do Estado. Críticas avaliam que o governo vende a baixo preço, empresas e tecnologia que custaram muito caro ao país.
2) PRIVATIZAÇÃO NO BRASIL
No
Brasil, o programa de privatizações começou para valer em 1991, com a venda da USIMINAS, a sociedade não entendeu muito bem a necessidade de vender empresas públicas, e criou-se em torno do leilão dessa siderúrgica uma praça de guerra, onde sindicalistas e políticos de Minas Gerais diziam que o Estado perderia a empresa como se a Usiminas fosse

destacar-se do território mineiro, fisicamente para ser remontada em outro lugar, pois havia muitas dúvidas sobre a desestatização, temia-se que as empresas leiloadas