Princípios Contábeis

1. INTRODUÇÃO A contabilidade é governada por um conjunto de leis de formação, os chamados princípios contábeis, que orientam a prática profissional. De acordo com a resolução CFC número 750 de 29 de dezembro de 1993 os princípios da contabilidade se baseiam em: princípio da entidade, princípio da continuidade, princípio da oportunidade, princípio pelo registro do valor original, princípio da competência e princípio da prudência. Com a resolução CFC 1282/2010 o princípio da atualização monetária foi revogado, o que antes também era considerado um dos pontos principais da contabilidade. Os princípios representam a essência das doutrinas e teorias, e procuram universalizar a contabilidade, de maneira que seja praticada uniformemente.

2. DESENVOLVIMENTO 2.1 – Princípio da Entidade
O princípio da entidade baseia-se no patrimônio, reconhece-o como objeto da contabilidade e afirma que é necessário existir a diferença entre os patrimônios existentes dentro de uma entidade, independente de quem seja pertencido o patrimônio. No caso de sociedade ou instituição, o patrimônio não se envolve com o patrimônio de seus sócios e donos, ele não se mistura, ele pertence a entidade e tão somente a ela.
Exemplo: O dono de uma empresa decide pagar com dinheiro do caixa uma conta em seu nome (ex: conta de telefone da sua casa). Há uma quebra no princípio da entidade, porque para respeitar esse princípio, as situações que interferem no seu patrimônio quanto pessoa física, não devem afetar seu patrimônio quanto pessoa jurídica.

2.2 – Princípio da Continuidade
O princípio da continuidade leva em consideração que a entidade continuará mantendo suas operações no futuro, e a apresentação dos movimentos contábeis durante um período de tempo, informando suas demonstrações e contas.
Exemplo: A abertura de uma empresa e sua permanência no mercado, porque enquanto houver retorno do capital investido, ou seja, o lucro, a empresa tem interesse em