Principios gerais de direito

I- O CLÁSSICO CONCEITO CRISTÃO DA RELAÇÃO DA REVELAÇÃO PARA COM A RAZÃO

Entendo que não existe relação sem revelação e sem razão, mas em parte acredito que a fé necessita de revelações para que os pontos de vistas sejam veentemente defendidos com razão e clareza. Os filósofos contribuíram em muito para a criação de dogmas que tinham somente a finalidade de reforçar a necessidade de criar cidadãos dependentes de uma filosofia que trouxe total dependência religiosa, em razão de que não existia clareza nas revelações expostas ao povo, pela falta de conhecimento do povo daquela época, por tanto a fé em Deus era o único acalento que eles tinham para os seus males.

Os filósofos daquela época se inspiravam em seus pensamentos onde defendiam conhecimentos suficientes, somente debatidos por outros filósofos, de qualquer maneira contribuíram em muito com o progresso daquela época, independentemente do ponto de vista, foram responsáveis pelas diversas vertentes religiosas até hoje existentes, sem contar que contribuíram em muito com a criação de leis e do que até hoje se estuda.

A razão dita besta-fera por Lutero era assim defendida porque a razão naquele tempo era de poucos para poucos, onde quem detinha o poder tinha razão, e o homem era somente um instrumento de combate, muitas das vezes não entendia nem porque matava nem o que defendia, a razão do combatente daquela época era obtida com o sangue dos seus inimigos e com a sua vitória em guerras que tinham somente o intuito de conquistar do seu soberano, que não tinha direito sobre o homem que acabara de dominar e tão pouco do território conquistado. Onde ficava a relação cristã e qual era a revelação que se conseguia com a vitória?

Entendo que a razão instiga a revelação da fé, que muitas das vezes se esconde no cristão que somos, onde esta fé é revelada num momento de total necessidade do homem, seja por um familiar doente que necessita de ajuda, seja pela falta de capacidade de