Primeiros Socorros
Primeiros – Socorros. Manter o paciente sem atividades físicas e encaminhá-lo ao hospital para soroterapia. Se houver soro disponível e impossibilidade de transferência para o hospital (somente em último caso), o mesmo deverá ser aplicado, observando-se os cuidados necessários; manter o membro afetado elevado; tranqüilizar o paciente; aplicar analgésicos, se possível; não aplicar substâncias depressoras do SNC; limpar o local da picada; controlar o estado geral do paciente; o garrote é sempre contra-indicado; nunca fazer incisões no local da picada; nunca injetar soro no local da picada.
Muitas vezes, o paciente não consegue fornecer dados conclusivos sobre a serpente; nesses casos, o médico deve orientar-se pelo quadro clínico e pelas provas de coagulação. Nos acidentes crotálicos, não há alterações locais, e o paciente normalmente não se queixa de dor na área atingida, ao contrário do acidente botrópico, em que há dor local e quase sempre o paciente já chega para o atendimento com edema na região atingida.
Tratamento. No hospital, tão logo o paciente dê entrada no ambulatório, deve-se retirar sangue para as provas e aplicar o soro imediatamente, se já existem evidências do acidente pela serpente peçonhenta, avaliando-se dose complementar com a evolução clínica e o resultado de exames.
É conveniente que o paciente fique hospitalizado por 3 a 5 dias, período em que normalmente pode ocorrer insuficiência renal. Muitas vezes, desenvolvem-se edema acentuado na área atingida (que pode progredir, comprometendo o membro inteiro), abscessos e necrose extensa.
Para regressão do edema deve-se colocar o paciente em repouso com o membro atingido