Primavera árabe

Primavera árabe é uma expressão que se refere a uma série de protestos que ocorrem no chamado "mundo árabe", ou seja, são movimentos populares revolucionários que chacoalharam diversos países Árabes, da África e do Oriente Médio. Tais protestos compreendem basicamente os países que compartilham a língua árabe e a religião islâmica, apesar de serem diversos etnicamente.
Esses movimentos tiveram inicio em 2010, quando um jovem da Tunísia ateou fogo no próprio corpo, como forma de protesto contra as condições de vida no país, logo após, em dezembro do mesmo ano e no mesmo país, ocorreram os primeiros protestos contra política, corrupção política e maus tratos da polícia.

As principais causas desses protestos são os problemas sociais vividos por um grande número de pessoas, como: altos índices de desemprego, pouca ou nenhuma representação política da população, pouca liberdade de expressão, más condições de vida, predominância de ditaduras, crise econômica. Esse acontecimento gerou tamanha magnitude tanto pela quantidade de países quanto pela quantidade de pessoas que se envolveram, gerando reflexos em todo o mundo, atingindo assim, grandes proporções em pouco tempo, então esse evento acaba por deixar todo o mundo apreensivo perante o seu desfecho. Além dessa consequência, teve também a econômica, pois os países envolvidos nesse movimento gastaram mais de R$ 95 bilhões, outra consequência foi à queda de ditadores que viviam secularmente no poder, como também gerou mudanças politicas e sociais.

Após essas ondas de protestos países como Egito e Líbia, tiveram seus presidentes, respectivamente, fora do poder após 30 anos de ditadura e morto em sua cidade natal, em outubro de 2011. Na Argélia houve deposição do regime e consequentemente reformas econômicas e sociais, após 12 anos sob o mesmo governo. A Jordânia também passou por reformas políticas e diminuição do poder do rei, e em Omã houveram ajustes salariais. Assim, percebemos que os movimentos ocorridos