Previsao
Meteorologista confere nível de água em medidor. Foto: ChameleonsEye / Shutterstock.com
Meteorologista confere nível de água em medidor. Foto: ChameleonsEye / Shutterstock.com
Primeiro é preciso definir o que é o “tempo” na meteorologia: tempo é o estado da atmosfera em determinado instante e lugar. O tempo, portanto, é uma junção de diversos fatores como as condições do ar (umidade, temperatura, pressão), os ventos, a precipitação e as nuvens.
A Meteorologia Sinótica se baseia na obtenção e utilização de dados simultâneos (sinóticos) sobre o tempo em diversas áreas. Isto porque, a previsão do tempo não pode se basear em dados obtidos em apenas um local, porque a atmosfera é dinâmica e está intimamente correlacionada, o que faz com que um evento em determinada região interfira em outra (um exemplo disso é o caso da seca que atingiu a Amazônia há um tempo e que foi uma das causas, mais tarde, de uma grande seca na região sul do país). Fato que, inclusive, faz com que a Meteorologia Sinótica esteja lado a lado com a Meteorologia Dinâmica (que se ocupa do estudo dos movimentos atmosféricos e sua evolução temporal).
Antigamente, por exemplo, quando não havia meios de comunicação suficientes, os marinheiros ou viajantes faziam a previsão do tempo baseados apenas na observação das condições do vento, nuvens e do ar dentro do horizonte que podiam avistar, o que fazia com que não raras às vezes, eles fossem surpreendidos por tempestades inesperadas vindas de outras regiões.
Atualmente os meteorologistas usam modelos matemáticos para traçar cenários calculados em supercomputadores, aliados a inúmeras imagens de satélite, para tentar prever como será o tempo.
O problema é que os cálculos usados para montar esses