Previdenciário

O documentário carne e osso conta a história de profissionais que trabalham e frigorifico, desossando frango, o dia todo na mesma atividade, onde há uma série de requisitos específicos para a realização do trabalho, em condições extremas, ritmo acelerado.
Batiam o cartão, faziam os procedimentos para limpeza e checavam o material, após isso iniciavam o serviço.
O frigorifico passa por uma inspeção, para avaliar as condições de trabalho, e os níveis de risco de acidente de trabalho.
Matar e limpar os bois, dificuldade e risco. Stress, desgaste, trabalho sob pressão. Ginastica duas vezes por dia, mas em 5 min, alongamento.
Depoimento de uma funcionaria que trabalhou 11 anos diz que desossava 7 coxa e sobrecoxa de frango por minuto, cada vez eles exigiam mais, pesando na quantidade em que era possível se fazer por hora, e nunca na qualidade e no custo de vida dos trabalhadores. 18 movimentos para em 15 segundo desossar uma perna de frango. 80-120 movimentos em 1 minutos, e o limite é 35 por minuto. A pressão era grande, o nervosismo para fazer o trabalho a tempo, e aguentar a pressão e tudo o que lhes era dito.
Tinha medo de ser mandada embora, pois sempre que começavam a se afastar do emprego por problemas de saúde, principalmente por problemas nas juntas dos braços e mão os funcionários eram mandados embora, então as pessoas trabalhavam com dor, e mesmo com atestado médico.
Não podia conversar, muitas pessaos trabalhando lado a lado e não podia, pois atrapalhava, não podiam para tirar uma mosca do rosto (falou no começo do filme), vai mais de duas vezes ao banheiro, passou de 5 min, ia para o escritório dos supervisores.
Começavam a chorar, entravam em depressão. O setor médico sempre negou os casos de depressão em relação o trabalho, sempre culpavam outros assuntos, porém muitos estudos mostravam que a conduta febril da produtividade acelerada e da competitividade intensa eram fatores que geravam a depressão laboral.
O depoimento de um funcionário